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Rara, nota de R$ 1 pode valer 120 vezes mais entre colecionadores

Postado Por: Unknown As segunda-feira, 24 de setembro de 2012 | 08:24

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As notas deixaram de ser emitidas pela Casa da Moeda em 2004. Colecionadores explicam o que agrega valor a notas e moedas antigas.



As notas de R$ 1 deixaram de ser emitidas pela Casa da Moeda,vinculada ao Ministério da Fazenda, em 2004, e de  para  setornaram alvo da cobiça de colecionadoresUma série específica dacédulaque começa com B e termina com A, chega a valer R$ 120.
 
“Mas esse preço se elas forem absolutamente novas, sem dobras e em perfeito estado de conservação. Se tiver uma dobraumamancha ou algo assim  perde o valor”, explicou o presidente daSociedade Numismática Paranaense, Denis Renaux. As demaismaisrecentesvalem R$ 5, acrescentou Renaux que coleciona moedas ecédulas desde criança.
 
Os colecionadores explicam que o valor das notas não é estipuladoaleatoriamente e queanualmenteé editado um catálogo quedescreve as moedas e conforme os anos, o material e o estado deconservação é sugerido um preço de comercialização.
Aqueles que têm como hábito guardar uma nota de R$ 1 na carteiraestão perdendo dinheirobrincou o colecionador. O ideal é que seguarde em álbuns adequados para evitar dobradurasEle contouque muitas pessoas tentam vender notas antigasporém, as cédulasnão são conservadas e, no olhar apurado dos colecionadores,perdem valor.  
 
No caso destas notas de R$ 1, o valor agregado está também napequena quantidade que foi emitidaEla é de 1995, um ano após aadoção do Real como a moeda nacional, e foi impressas em poucaquantidade. A estimativadisse Renauxé de que, no máximo, 100pessoas tenham esta cédula no Paraná. “E a tendência é que, com o tempo, elas passem a valer mais”.
 
Esta valorização acaba transformando o hobbie de colecionar em uminvestimento financeiroAlguns numismatas têm em mente que aaquisição de novas moedas funciona como uma aplicaçãoque podetrazer retorno“Além de gostartambém é um investimento. Aspessoas não querem se desfazermas se, eventualmente,precisarem seria um bom ativo”explicou.
 
Um lote de 1998 da moeda de R$ 1, que no verso faz menção aosdireitos humanostambém  é difícil de encontrar.
 
“Essa ficou difícil e vale em torno de R$ 15”, lembrou RenauxAssimcomo no mercado de negóciosquem tem visão pode se antecipar eter mais 'lucros'.
 
As moedas comemorativasnormalmentevalem mais. De olho nestaprovável valorizaçãoRenaux guarda a moeda que homenageia a passagem da bandeira olímpica de Londrespara o Rio de Janeiro, que será sede da próxima edição da competição, em 2016.
 
adesão de novos colecionadores contribui para que as moedas e notas fiquem mais carasafinalmais sãomais pessoas em busca das raridades 20 anos, Roberto Argolo decidiu entrar no mercadoEle  trabalhavacom antiguidadescontudoviu na especificidade das notas e moedas um bom nincho de mercado“É questãoprofissionalVocê vai trabalhando com uma coisa o mercado vai te puxando para alguma coisa e você  oque o pessoal coleciona mais. A parte de moeda tem um campo muito grandepor isso eu comecei a vender”,afirmou Argolo.
 
Ele contou que  vendeu uma nota antiga por R$ 1 mil e que os mais jovensque estão entrando agora nesteramotendem a comprar as moedas mais baratasOs colecionadores mais antigos são mais exigentes ecriteriosos na hora de comprar. "Qualquer coisinha eles questionam", comentou.
 
paixão numismáticamuitas vezesé passada de pai para filhoMastambém é possível vê-la desperta na feiralivre que ocorre todos os domingos, no Largo da Ordem, em CuritibaAlguns membros da SociedadeNumismática Paranaense se encontram  no local e também expõem as moedas e notas repetidas.
 
Colecionador  30 anosBaltazar  Backus contou que  19 anos toca uma das barracas na feira. "Criançasempre guarda moeda e às vezes elas vêm com pai e usam a mesada para compra umas mais antigas", contou.
 
Encontro Nacional
Na sexta-feira (28) e no sábado (29), Curitiba será sede do 47º Encontro Nacional de Colecionadores.  É aoportunidade de se trocar e comercializar moedas e notas com os demais colecionadores do país.
(Informações G1)